segunda-feira, 4 de julho de 2016

PARA DILMA, O FIM JUSTIFICA OS MEIOS

O principal argumento que a Presidenta Dilma Rousseff tem usado para justificar as "pedaladas" e as exorbitantes manipulações das contas públicas é o de que o "fim justifica os meios". Isso é na essência o que ela está dizendo quando explica que não fez nada de errado, pois apenas utilizou recursos para beneficiar milhões de brasileiros através dos megalomaníacos e populistas planos de assistência: Minha Casa Minha Vida, Pronatec, Bolsa Família, Fies, entre outros, e para os quais não contava com recursos orçamentários. Aliás, "o fim justifica os meios" tem sido o principal fundamento ideológico do PT desde que chegou ao poder há doze anos e foi com base nesse princípio que se elaborou um plano de institucionalizar a corrupção e montar a maior máquina de esvaziamento dos cofres públicos de que se tem notícia num sistema democrático, para poder assim dispor dos recursos financeiros ilimitados que permitissem comprar direta ou indiretamente a quantidade de votos necessários para se perpetuar indefinidamente no poder, com a conivência e participação, é claro, da chamada base "aliada". Esse era o plano dos principais estrategistas do PT no Governo Lula  José Dirceu, José Genoino, e Delubio Soares. Acabaram todos presos. Até agora, os exemplos de governos que implantaram o sistema de corrupção sistemática e o esvaziamento dos cofres públicos com fins de financiamento partidário para se perpetuar indefinidamente no poder só tinham acontecido em ditaduras e governos totalitários: Benito Mussolini, Adolf Hitler, Francisco Franco, Sadam Hussei, Kim II-sung, Juan Domingo Perón, Idi Amin, Suharto, Fulgêncio Batista, Alfredo Srtroessner, Getúlio Vargas, para lembrar alguns dos integrantes "ilustres" da longa lista de ditadores do século XX., cujo princípio fundamental para explicar as ações arbitrárias e ilícitas do governo era ou ainda é "o fim justifica os meios". Assim, durante o governo do PT, o Brasil se torna o primeiro país do mundo onde a corrupção foi institucionalizada num regime democrático. Não que a corrupção tenha começado com o PT ou que não tenha existido antes do PT. Como a própria Presidenta disse durante uma entrevista em resposta às manifestações populares contra seu governo em 15/03/2015: "a corrupção é uma senhora idosa". Tão idosa que se remonta à época do Império; ou seja, é uma senhora de mais de duzentos anos de vida e com a saúde cada vez mais forte. A corrupção no sistema sócio-político-econômico brasileiro sempre existiu, como acontece em todos os países democráticos. Entretanto, a maquiavélica e perversa diferença do novo modelo político-econômico implantado no Brasil pelo PT nos governos de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff consiste na institucionalização da corrupção por um partido político, com a participação direta de mais quatro partidos políticos aliados (PP, PMDB, PSDB e PTB) cujas bancadas juntas representam 71% dos integrantes da Câmara dos Deputados. Ou seja, no sistema político-econômico implantado pelo PT e seus "aliados" na sociedade brasileira, a corrupção é a regra e não a exceção, ao contrário do que acontece nas democracias saudáveis do mundo inteiro. Mais ainda, a corrupção está profundamente entranhada na estrutura do sistema sócio-político, econômico brasileiro. Significa que o sistema democrático no Brasil está gravemente doente e em estado de coma. E para sair do estado de coma é necessário um profundo e amplo expurgo da corrupção em todos os setores da sociedade. Será que a democracia brasileira é forte o suficiente para conseguir sair do estado de coma e recuperar a boa saúde? Se não conseguir se recuperar rapidamente, os mais pobres serão os que mais sofrerão as duras consequências, como aliás já está acontecendo com os cortes orçamentários nos programas Minha Casa Minha Vida, Pronatec, Aquisição de Alimentos, Farmácia Popular e Água para Todos, além da vertiginosa deterioração dos mais importantes indicadores socioeconômicos (crescimento do PIB, nível de produção, nível de investimento interno, nível de renda, nível de consumo, nível de poupança, taxa de desemprego, taxa de inflação, nível de investimento externo, cotação do dólar), principalmente a partir do início do segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff. Assistimos atônitos a uma vertiginosa deterioração dos principais indicadores econômicos com uma velocidade sem precedentes, e alguns economistas já começam a falar em depressão, que tecnicamente, explicado de uma forma simples, consiste numa prolongada recessão econômica de três ou quatro anos com uma queda acumulada do PIB em torno de 10%. No momento, o futuro é totalmente incerto e não se enxerga nem uma tremulante luz de vela no final do túnel. Não é catastrofismo, nem negativismo. É a mais pura realidade que só os mais recalcitrantes partidários ou os próprios envolvidos no esquema de corrupção se negam a enxergar!


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