sábado, 1 de outubro de 2022

COMO ESCOLHER SEU CANDIDATO A PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GOVERNADOR, SENADOR, DEPUTADO FEDERAL, DEPUTADO ESTADUAL E DEPUTADO DISTRITAL NO PRÓXIMO DOMINGO (02/10/2022)

Nunca antes desde a chamada “redemocratização” do Brasil, a população esteve tão mobilizada em torno das eleições gerais de 2022. E estas eleições gerais serão certamente o maior teste para a solidez e consequente permanência do Estado Democrático de Direito no Brasil. O Estado Democrático de Direito no Brasil foi severamente atacado, desmoralizado e desrespeitado em inúmeras ocasiones nestes últimos quatro anos. O que está em jogo não é simplesmente a eleição de 1 presidente da República, 27 governadores, 27 senadores, 513 deputados federais, 1.035 deputados estaduais e 24 deputados distritais. O que está em jogo é a continuidade do Estado Democrático de Direito como sistema de governo ou a volta à ditadura, disfarçada ou explícita, no Brasil. Simples assim. Portanto, esta é uma grande oportunidade para praticar o mais sagrado direito do cidadão numa democracia que é a de realizar o chamado “voto consciente”.

Mas, o que é "voto consciente"? O voto consciente é aquele realizado pelo cidadão que tem a convicção da importância do exercício democrático de votar num candidato ou candidata que julgue ser o melhor para governar e legislar em prol do bem-estar da sua comunidade. O voto consciente implica, em primeiríssimo lugar, na escolha pessoal e intransferível, sem a interferência de segundos nem terceiros, de um candidato ou candidata pelas suas qualidades éticas e morais e pela sua capacitação em alguma atividade profissional que possa ajudar a administrar e melhorar às condições do povo brasileiro e da Nação. O voto consciente não deve ter nenhuma outra motivação pessoal, a não ser a de escolher o candidato certo através do mais completo possível conhecimento de sua ficha eleitoral.

Por isso mesmo, para realizar a escolha do candidato politicamente correto é necessário conhecer o seu perfil, com o maior número de informações possíveis, incluindo:

a) Dados Pessoais: nome, idade, sexo, estado civil, escolaridade, ocupação e partido político ao qual pertence.

b) Lista de Bens: Ativos Financeiros (Contas Correntes, Cadernetas de Poupança, Investimentos, Contas no Exterior, Ações, Participação em Empresas, etc.), Bens Imóveis (Terrenos, Casas, Apartamentos, Lojas, etc.) e Bens Móveis (Automóveis, Lanchas, Jet Ski, Aviões, etc.).

c) Certidões Negativas: Certidão de Registro de Distribuição de Feitos e Juizados na cidade à qual o candidato pertence (Ações Penais Públicas e Privadas, Inquéritos Policiais, Inquéritos Policiais Militares, Ações Penais da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, etc.), Certidão de Distribuição do Tribunal da Justiça do Estado ao qual o candidato pertence, Certidão de Distribuição do Tribunal da Justiça Federal e Certidão de Distribuição do Supremo Tribunal Federal.

d) Propostas de Governo: Saúde, Educação, Obras Públicas, Saneamento, Transporte Urbano, Lazer, etc.

e) Situação do Registro do Candidato: Inapto (Cancelado, Cassado, Falecido, Indeferido), ou Apto (Deferido, Deferido com Recurso, Pendente de Julgamento, Deferido com Recurso e cassado com Recurso)

Todos os dados acima relacionados dos 28.274 candidatos que concorrem às eleições gerais deste ano se encontram a disposição de quem quiser consultar no seguinte link:

https://divulgacandcontas.tse.jus.br/divulga/#/

É só clicar no link, na Região (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste ou Sul), no Estado, no Cargo, no nome do Candidato registrado na urna, e todos os dados aparecem.

PORTANTO, VAMOS CONSULTAR A FICHA ELEITORAL DE NOSSO CANDIDATO A PRESIDENTE DA REPÚBLICA, GOVERNADOR, SENADOR, DEPUTADO FEDERAL, DEPUTADO ESTADUAL E DEPUTADO DISTRITAL E NO PRÓXIMO DOMINGO VAMOS VOTAR COM CONSCIÊNCIA NAQUELE QUE JULGAMOS SER O POLÍTICO CERTO PARA O CARGO.

Blog do JLG
jorgeleopoldogianelli.blogspot.com

segunda-feira, 14 de março de 2022

UM CONTO DE FADAS QUE SE TORNOU REALIDADE

Eu sou fã de carteirinha de Rod Stewart. Não só pelo fato de ser um dos maiores cantores e compositores de rock e pop de todos os tempos, como também pela sua personalidade carismática e sua sensibilidade musical. O timbre áspero e rouco de sua voz o torna um intérprete único, absolutamente impossível de ser imitado. E seu sucesso musical é simplesmente impressionante, principalmente no Reino Unido: 1º lugar com seis álbuns, 24 vezes entre os top 10, e seis vezes como número 1 entre as músicas mais executadas, nove vezes número 1 a nível mundial. Sir Rod Stewart já vendeu 265 milhões de álbuns desde o início de sua carreira.

“I Don’t Want To Talk About It” é uma belíssima balada triste e melancólica escrita em 1971 por Danny Whitten, guitarrista e vocalista da banda Crazy Horse que estava na maior depressão por causa de sua dependência de drogas. Considerada por muitos críticos como uma das maiores baladas de todos os tempos foi gravada pela banda sem fazer quase nenhum sucesso. Danny Whitten morreu em 1972, poucos meses depois da gravação, em consequência de uma overdose. Em 1975, Rod incluiu a balada no álbum Atlantic Crossing, estourando nos rádios com vários sucessos, entre eles “Sailing” e “This Old Heart Of Mine”. Até então, a balada “I Don't Want To Talk About It” continuava em segundo plano, sem tanta repercussão por parte do público e da mídia na época. No entanto, nos shows de Natal que Stewart realizou em Londres naquele ano de 1975, ele ficou surpreso quando seus fãs começaram a cantar o refrão “I Don't Want To Talk About It” junto com ele. Por causa do sucesso observado nos shows, a gravadora de Stewart decidiu lançá-la como single. Como muitos de seus fãs já tinham comprado Atlantic Crossing, a estratégia da gravadora foi pegar a música “The First Cut Is The Deepest” ( uma cover da canção de Cat Stevens) e incluí-la no lado B do single. O resultado foi um sucesso avassalador de “I Don't Want To Talk About It”, que logo alcançou o primeiro lugar das paradas musicais do Reino Unido em 1976, ficando nesta posição por 4 semanas consecutivas. Atualmente, “I Don’t Want To Talk About It” é a música mais tocada de Rod Stewart no Youtube Brasil.

No outono de 2004, Rod Stewart estava entrando numa estação de Metrô em Glasgow quando ouviu uma voz doce e meiga de uma moça cantando com um violão para ganhar uns trocados. Aproximou-se e de imediato ficou encantado com o rosto bonito e o sorriso amplo e tímido da jovem cantora. Não teve dúvida. A convidou para cantar uma música com ele no concerto que estava preparando para sua primeira apresentação no Royal Albert Hall, famoso e seleto salão de espetáculos situado em South Kensington, Londres, inaugurado em 29 de março de 1871 pela Rainha Vitoria em memória do seu falecido consorte Alberto de Saxe-Coburgo-Gota. A música que Rod Stewart tinha em mente para cantar em dueto era “I Don´t Want To Talk About It”. A cantora desconhecida da estação do metrô de Glasgow chamava-se Amy Belle.

O concerto aconteceu em outubro de 2004. É de se imaginar o espanto e a apreensão de toda a equipe de apoio de Rod Stewart, produtores, supervisores, os músicos da sua banda, os backing vocals, o diretor e os 60 músicos da BBC Concert Orchestra, os integrantes do London Community Gospel Choir, e todos os outros músicos convidados que participaram do evento, entre eles Ron Wood, o icônico guitarrista dos Rolling Stones, velho amigo e parceiro de Stewart no início de suas respectivas carreiras, pela ousadia de convidar uma cantora de rua, que nunca tinha se apresentado em nenhuma casa de espetáculos, para cantar pela primeira vez em publico no Royal Albert Hall. O concerto incluiu 17 músicas e se dividiu em três partes. Na primeira parte ele cantou 9 dos seus grandes sucessos . Na segunda parte ele colocou um smoking e cantou 6 clássicos da música americana que fazem parte de sua coletânea American Songbook (quatro CD’s). A terceira parte, composta por quatro grandes sucessos, começou com a balada “I Don´t Want to Talk About It” em dueto com Amy Belle, seguida por Maggie May/Gasoline Alley com Ron Wood e o “hino” Sailing.

Suaves acordes de um violão elétrico fazem a introdução e Rod Stewart começa cantando os dois primeiros versos de “I Don’t Want To Talk About It”. A tensão de Amy é visível. Ela se prepara para entrar com o refrão e um silêncio reina na plateia. Rod Stewart fica de costas, tal vez para ela não ficar mais nervosa, e ela entra com perfeição. Na segunda parte do refrão Rod Stewart se vira para ela e grita aprovando a nota baixa no final dele. No terceiro e quarto versos a descontração já é evidente e Rod Stewart acompanha cantando baixinho e aprovando com a cabeça. No final da estrofe o público explode em assobios, gritos e aplausos e Amy abre um grande e longo sorriso. Em exatamente 1 minuto e 30 segundos ela conquistou um público que nunca tinha ouvido ela cantar.

Na segunda estrofe a descontração de Rod Stewart já é evidente e faz várias “gracinhas”. Quando Amy entra com o refrão a plateia já canta efusivamente junto com ela. Depois da segunda estrofe entra o fantástico solo de saxo alto da Katja Rieckermann. Durante o solo, Rod Stewart, que está numa ponta do palco, olha para Amy que está na outra ponta do palco e ambos caminham um em direção ao outro para um abraço carinhoso. Ela encosta a cabeça no ombro dele. Quando Katja completa seu maravilhoso solo, Rod sinaliza discretamente e os músicos param de tocar para ouvir o público em pé cantando o refrão à capela. Rod Stewart olha encantado para a plateia e para Amy que, visivelmente emocionada,  parece não acreditar no que está acontecendo.

Por fim, Amy canta os últimos três versos da música e o público eufórico bate palmas, grita, assobia enquanto Rod Stewart repete o nome dela: “Amy Belle, Amy Belle”. Ela sorri encabulada e se dirige a ele dando lhe um forte abraço de agradecimento. Da estação de metrô em Glasgow para uma apoteótica aclamação do público britânico no Royal Albert Hall em exatamente 4 minutos e 29 segundos.

Abaixo, o link para assistir ao momento mais importante na vida profissional da cantora Amy Belle.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

MAIS UMA AÇÃO GENOCIDA

Desta vez o alvo são as crianças. A ideia de exigir atestado médico para a vacinação das crianças é mais uma prova do plano maquiavélico, de cunho nazista, de extermínio da "sub-raça" de milhões de crianças pobres que não teriam acesso a médicos e não poderiam ser vacinadas, condenando muitas delas à morte.
Infelizmente, ao longo de 2022 continuaremos assistindo a novas ações genocidas que até agora custaram a vida de aproximadamente 472.000 brasileiros. Considerando que até a presente data ocorreram no mundo 5,47 milhões de mortes por Covid-19 e aplicando a média mundial de mortes por mil habitantes, no Brasil (2,7% da população mundial ) deveriam ter ocorrido aproximadamente 147.690 óbitos. Segundo os dados dos veículos de imprensa, desde o início da pandemia ocorreram 619.559 mortes ; ou seja, 471.869 vidas perdidas que poderiam ter sido salvas se não houvesse uma postura negacionista do presidente Bolsonaro no começo da pandemia ("não passa de uma gripezinha") e o Ministério da Saúde não tivesse demorado mais de seis meses para iniciar a vacinação da população contra a Covid-19. A ironia é que isso está acontecendo num pais cujo sistema de Saúde é referência pelo seu elevadíssimo grau de eficiência nas campanhas de vacinação de doenças contagiosas, tal vez o mais eficiente do mundo.
Apesar do genocídio sofrido pela população brasileira durante o climax da pandemia, a postura negacionista se repete agora numa entrevista concedida hoje de manhã pelo presidente Bolsonaro à TV Nova Nordeste, quando se declarou contrário à vacinação infantil contra a Covid e minimizou o número de mortes ocorrido nesta faixa etária, dizendo que é quase zero. Mais uma informação mentirosa, já que segundo dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, divulgados pelo portal UOL, 1.148 crianças de 0 a 9 anos morreram de Covid-19 no país desde o início da pandemia. O número supera o total de mortes por doenças tratadas com vacinação ocorridas entre 2006 e 2020 no país (955 vítimas). Esses dados ficaram indisponibilizados depois do ataque de hackers aos sistemas do ministério da Saúde. Assim, alinhado com a política genocida do governo, 20 dias após a aprovação da Anvisa do uso da vacina para crianças entre 5 e 11 anos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou ontem a chegada até o final deste mês de uma remessa de apenas 3,74 milhões (18% do total necessário para a primeira dose) de doses do imunizante da Pfizer, quando o público alvo é de 20,5 milhões de crianças. Subserviente à política genocida do governo, o ministro da Saúde determinou que o intervalo entre a primeira e segunda dose na vacinação das crianças deverá ser de oito semanas, contrariando a recomendação da Anvisa que é de três semanas. Significa que milhões de crianças irão começar o ano letivo no próximo 03 de março sem a devida cobertura vacinal, sendo colocadas suas próprias vidas em risco, além das vidas dos professores e dos funcionários das escolas. Isto, no meio de uma escalada sem precedentes da Covid, no Brasil e no mundo, pela variante ômicron.
Já conversei com minha filha para não mandar minha neta à escola até estar protegida com a segunda dose da vacina. Melhor perder dois meses de aula que a vida de minha neta. Confio em que a maioria dos pais deverá seguir o mesmo exemplo e proteger seus filhos das ações do governo genocida.
E o fim do pesadelo está mais próximo. Domingo, 22 de outubro de 2022.