sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

MAIS UMA AÇÃO GENOCIDA

Desta vez o alvo são as crianças. A ideia de exigir atestado médico para a vacinação das crianças é mais uma prova do plano maquiavélico, de cunho nazista, de extermínio da "sub-raça" de milhões de crianças pobres que não teriam acesso a médicos e não poderiam ser vacinadas, condenando muitas delas à morte.
Infelizmente, ao longo de 2022 continuaremos assistindo a novas ações genocidas que até agora custaram a vida de aproximadamente 472.000 brasileiros. Considerando que até a presente data ocorreram no mundo 5,47 milhões de mortes por Covid-19 e aplicando a média mundial de mortes por mil habitantes, no Brasil (2,7% da população mundial ) deveriam ter ocorrido aproximadamente 147.690 óbitos. Segundo os dados dos veículos de imprensa, desde o início da pandemia ocorreram 619.559 mortes ; ou seja, 471.869 vidas perdidas que poderiam ter sido salvas se não houvesse uma postura negacionista do presidente Bolsonaro no começo da pandemia ("não passa de uma gripezinha") e o Ministério da Saúde não tivesse demorado mais de seis meses para iniciar a vacinação da população contra a Covid-19. A ironia é que isso está acontecendo num pais cujo sistema de Saúde é referência pelo seu elevadíssimo grau de eficiência nas campanhas de vacinação de doenças contagiosas, tal vez o mais eficiente do mundo.
Apesar do genocídio sofrido pela população brasileira durante o climax da pandemia, a postura negacionista se repete agora numa entrevista concedida hoje de manhã pelo presidente Bolsonaro à TV Nova Nordeste, quando se declarou contrário à vacinação infantil contra a Covid e minimizou o número de mortes ocorrido nesta faixa etária, dizendo que é quase zero. Mais uma informação mentirosa, já que segundo dados do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, divulgados pelo portal UOL, 1.148 crianças de 0 a 9 anos morreram de Covid-19 no país desde o início da pandemia. O número supera o total de mortes por doenças tratadas com vacinação ocorridas entre 2006 e 2020 no país (955 vítimas). Esses dados ficaram indisponibilizados depois do ataque de hackers aos sistemas do ministério da Saúde. Assim, alinhado com a política genocida do governo, 20 dias após a aprovação da Anvisa do uso da vacina para crianças entre 5 e 11 anos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou ontem a chegada até o final deste mês de uma remessa de apenas 3,74 milhões (18% do total necessário para a primeira dose) de doses do imunizante da Pfizer, quando o público alvo é de 20,5 milhões de crianças. Subserviente à política genocida do governo, o ministro da Saúde determinou que o intervalo entre a primeira e segunda dose na vacinação das crianças deverá ser de oito semanas, contrariando a recomendação da Anvisa que é de três semanas. Significa que milhões de crianças irão começar o ano letivo no próximo 03 de março sem a devida cobertura vacinal, sendo colocadas suas próprias vidas em risco, além das vidas dos professores e dos funcionários das escolas. Isto, no meio de uma escalada sem precedentes da Covid, no Brasil e no mundo, pela variante ômicron.
Já conversei com minha filha para não mandar minha neta à escola até estar protegida com a segunda dose da vacina. Melhor perder dois meses de aula que a vida de minha neta. Confio em que a maioria dos pais deverá seguir o mesmo exemplo e proteger seus filhos das ações do governo genocida.
E o fim do pesadelo está mais próximo. Domingo, 22 de outubro de 2022.