domingo, 20 de outubro de 2019

SOBRE A PÁGINA "POR UM BRASIL SEM CORRUPÇÃO" - OUR STORY

Para acabar com a corrupção endêmica e sistêmica que assola o Estado Brasileiro é necessário primeiro que a sociedade brasileira abra os olhos para perceber a realidade e admita que o sistema institucional brasileiro se encontra corrompido pelos principais carteis do crime organizado que precisam ser erradicados totalmente do Brasil. São mais de 83 organizações criminosas que atuam no território nacional, das quais o PCC (Primeiro Comando da Capital) é a mais poderosa delas todas, pois, além de atuar nos 26 estados da federação e no Distrito Federal, têm células operacionais, no Paraguai, na Bolívia, no Peru e na Colômbia (os maiores produtores de cocaína do mundo). Estima-se que o faturamento do PCC em 2018 tenha-se situado na faixa de R$ 800 milhões. Os doleiros que lavam o dinheiro dos políticos e empresários corruptos são os mesmos que lavam o dinheiro das organizações criminosas, estabelecendo assim a via de acesso pela qual o crime organizado vai se infiltrando na economia formal e no seio do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, chegando a financiar as campanhas de dezenas de políticos. Para a sobrevivência do Estado de direito é necessário que os órgãos envolvidos no Plano Nacional de Segurança Pública (Ministério da Defesa, Mistério da Justiça, Força Nacional, Policia Federal, Policia Rodoviária Federal, Policia Militar, Forças Armadas e Agencia Brasileira de Inteligência) deflagrem conjuntamente uma guerra implacável e devastadora contra o crime organizado, antes que este destrua por completo os enfraquecidos e cambaleantes alicerces da nossa democracia. Para cumprir essa missão quase impossível, a prisão em 2ª instância e o instituo da delação premiada são dois instrumentos de fundamental importância sem os quais não teria sido possível implementar a operação Lava-Jato, modelo de combate à corrupção no mundo inteiro e que expôs até que ponto chega a corrupção e a infiltração das organizações criminosas no Estado Brasileiro. Após a surpresa e o sucesso da operação Lava-Jato, as poderosas forças que compõem o crime organizado estão se articulando para acabar de vez com a tentativa de combate sistemático à corrupção endêmica e sistêmica que levou o Estado Brasileiro à falência política, econômica e moral. No momento, os principais alvos dessa reação dos carteis do crime organizado são a reversão da prisão em 2ª instância e o fim do instituto da delação premiada. Se eles conseguirem acabar com esses dois poderosíssimos instrumentos de combate à corrupção e ao crime organizado, o Brasil estará condenado a se transformar definitivamente num Estado corrupto e a tentativa de acabar com a corrupção e o crime organizado terá fracassado. O Estado Brasileiro acaba com o crime organizado ou o crime organizado acaba definitivamente com o estado de direito no Brasil.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

LEGALISMO JURÍDICO OU SOBREVIVÊNCIA DO ESTADO DE DIREITO? EIS A QUESTÃO.

Senhores ministros do STF: é patriótico, sob a alegação de uma pretensa violação do Inciso 57 do Artigo 5º da Constituição, reverter a possibilidade da prisão em 2ª instância mesmo que isso signifique deixar o fragilizado Estado Brasileiro ainda mais à mercê do crime organizado? E a hermenêutica jurídica? Acima de defender cegamente, a qualquer custo, a interpretação da Constituição "ipsis litteris" não é imprescindível, em primeiríssimo lugar, garantir a segurança do Estado Brasileiro? O será que essa atribuição não é dever do STF? Acabar com a possibilidade da prisão em 2ª instância, em tese, poderia ser considerado um ato de alta traição à Pátria. 
Cuidado com o que suas Excelências vão decidir em relação à prisão em 2ª instância na próxima semana, pois caso decidam pela volta à prisão do criminoso somente após o trânsito julgado poderão estar deflagrando um processo de gravíssimas e incalculáveis consequências para a sobrevivência do estado de direito no Brasil.

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